sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Saudades....

Estou há um tempão sem postar nada, claro que aconteceram milhões de coisas neste tempo, se eu fosse colocar em letras tudo que vivi daria uma enciclopédia...

Até sobrevivemos ao acidente de carro, onde o caminhão bi trem tirou a nossa frente e eu bati no muro da BR 101, andei em duas rodas e depois capotei...
Foi em 10 de janeiro, e ainda não estou bem. Graças a Deus que o Paulinho e o Rodrigo não sofreram nenhum arranhão.

Ficamos literalmente de pernas pro ar...

Nem acredito que sobrevivemos a isso...Só por Deus mesmo!

Eu fiquei com a cabeça presa nos ferros do carro, tive vários cortes pequenos no alto da cabeça e a minha orelha ficou partida em duas partes

A mãe pra me animar, sabendo que adoro foto de tudo, tanto do bom quanto do ruim, tirou essa minha lá no PS. Eu tava uó...
********************

Paulinho tá se restabelecendo da nossa perda aos poucos não é fácil, por isso meu silêncio, meu sumiço, ele ficou fora de casa por 3 longos meses se tratando e eu fiquei sozinha com a minha dor. A solidão não foi caridosa comigo...
Não desejo para ninguém no planeta, nem pro Hitler, viver um sonho dourado de 69 dias e depois ter mais uma vez uma casa vazia. É como a morte, talvez pior de alguns ângulos, pois sei onde está meu coração, mas não posso alcançar...
Sei que meu coração chama pelo Paulinho, pela Pikitita, até me chamou de mãe quando fui dar uma espiada em dezembro, mas o clamor dele não serve de nada aos corações de pedra que nos tiraram nossa alegria, nosso ar, nosso lindo Presente de Deus. Um dia vou escrever sobre esta linda história de amor, mas não agora, ainda não posso, não consigo...
Não choro. Não tenho como chorar, pois se eu chorar nunca mais vou parar.
Não sei o que pensar e nem o que escrever que dê a noção do tamanho do estrago que foi em nossas vidas a perda da nossa joia, rezo por ele e penso nele em todos momentos que tenho, apesar que tento ocupar todos momentos com mil coisas pra não pensar...
E o Paulinho...
Ele se fechou em si mesmo, num mar de ódio e rancor, se afastou de mim, foi pro fundo da Terra e agora tenta se agarrar nas bordas do precipício, vejo isso tempo todo, tento ajudar, mas sei que cada um tem seu tempo de dor e luto, e ele vai ter o dele e vai passar.
Tudo passa.
Tanto a felicidade quanto e tristeza...

E assim vamos vivendo. Um dia de cada vez


Ai que saudade apertada, que me sufoca, que me angustia e dói do dono desses pezinhos... Por onde será que andam? Como será que estão? Que caminhos eles trilham longe dos meus olhos, dos meus braços, mas que caminham no meu coração e nas minhas memórias...
Como posso desejar esquecer... Como posso suportar lembrar...
Mundo mais injusto, justiça mais injusta...
Só com muita fé em Deus para suportar...
E lá se vão quase 6 meses de saudade...
FORÇA

FOCO,
UM DIA DE CADA VEZ!